19/04/2024

Câncer de pâncreas e Canabidiol: conheça o tratamento!

O câncer de pâncreas é considerado raro, mas extremamente agressivo. Isso porque, o diagnóstico precoce é difícil e o paciente só descobre a doença em estágios mais avançados. Com isso, as taxas de sobrevivência são baixas — apenas um terço dos pacientes.

Felizmente, muitos estudos e pesquisas estão sendo desenvolvidos em busca de tratamentos mais eficazes. Uma das novidades mais significativas é o uso do Canabidiol, o que fez crescer a procura por cursos de Cannabis Medicinal no Brasil.

Este artigo foi desenvolvido para abordar o assunto de forma clara e objetiva e apresentar dados confiáveis sobre essa nova abordagem terapêutica. Continue a leitura e tire suas dúvidas!

O câncer de pâncreas tem cura?

Não se pode afirmar que o câncer de pâncreas não tem cura. Na verdade, há sim chances de sobrevivência, mas isso depende de diversos fatores, inclusive do grau em que ele é descoberto.

Em geral, por não apresentar sintomas em seu estágio inicial, a doença só é descoberta quando o tumor já avançou bastante. É esse quadro que torna o tratamento mais complexo e que reduz as chances de sobrevivência, embora não anule.

Quais os sintomas do câncer pancreático?

Como dissemos, a maioria dos pacientes só começam a perceber sintomas quando o câncer está em um estágio avançado. Nesse caso, os principais sinais são:

  • fraqueza excessiva;
  • falta de apetite e perda de peso;
  • urina escura;
  • icterícia — pele e olhos amarelados;
  • náuseas;
  • dores nas costas e abdômen.

Observe que nenhum desses sintomas é específico para a doença. Isso torna o diagnóstico precoce ainda mais difícil, uma vez que o paciente pode demorar para buscar ajuda médica e o próprio profissional da saúde pode ter dificuldades para identificar o tumor.

Além disso, é preciso chamar a atenção para o quadro repentino de diabetes em adultos. Estudos revelam que esse pode ser um indicativo do câncer pancreático — entre 74% e 88% dos pacientes são diagnosticados com diabetes em torno de 24 meses antes de descobrirem o câncer.

Quais os fatores de risco para o câncer de pâncreas?

É necessário deixar claro que esse tipo de câncer está associado a alguns fatores de risco. Sendo assim, cerca de 15% dos casos são relacionados a riscos hereditários, como:

  • câncer de mama e de ovário com associação aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2; 
  • Síndrome de Peutz-Jeghers 
  • Síndrome de pancreatite hereditária.

Nos demais 85% dos diagnosticados, não existem fatores genéticos e hereditários. Nesses casos, é possível identificar algumas situações que elevam as chances de ter a doença, com destaque para:

  • obesidade;
  • diabetes mellitus;
  • pancreatite crônica;
  • fumo — aumenta em 3x a possibilidade de desenvolver um tumor no pâncreas.

Como é o tratamento do câncer de pâncreas?

Em resumo, o protocolo de tratamento adotado pelo médico varia conforme o grau de comprometimento do órgão. Quando descoberto em sua fase inicial, as chances de cura são bem maiores.

Por esse motivo, a avaliação de uma equipe qualificada é muito importante. Afinal, a escolha do método ideal pode frear o desenvolvimento do tumor e aumentar o tempo de sobrevida do paciente. Veja as alternativas de tratamento mais utilizadas!

Cirurgia para retirada do tumor

A cirurgia é um procedimento muito indicado para casos em que o tumor ainda não se alastrou para outros órgãos. No procedimento, a região afetada é totalmente retirada — podendo se estender a partes do intestino e da vesícula biliar.

Radioterapia

A Radioterapia é um tratamento que pode ser utilizado antes e depois da cirurgia. Com isso, seu papel é reduzir o tamanho do tumor ou eliminar possíveis células cancerígenas que não tenham sido retiradas durante o procedimento.

Quimioterapia

A quimioterapia é o protocolo mais usado em estágios avançados do câncer de pâncreas. O objetivo do tratamento é destruir as células afetadas, impedindo que elas se multipliquem no organismo. Nesse caso, o paciente recebe a medicação na veia e precisa lidar com diversos efeitos colaterais.

No caso de metástase, muitos médicos recorrem à quimioterapia em conjunto com a radioterapia para atingir resultados melhores e mais rápidos.

Como o Canabidiol pode ajudar no tratamento do câncer de pâncreas?

Em primeiro lugar, precisamos destacar que o Canabidiol, substância extraída da planta Cannabis Sativa, pode ajudar como tratamento adjuvante desse tipo de câncer de maneiras distintas.

Estamos falando de descobertas importantes, que derivam de estudos sérios e que visam aumentar as expectativas de vida de quem recebe o diagnóstico. Saiba mais!

Redução dos efeitos colaterais da quimioterapia

Em razão da sua alta taxa de mortalidade, diversos estudos estão sendo desenvolvidos em torno dos possíveis tratamentos para o câncer pancreático. Nesse sentido, uma das evidências mais sólidas é a de que o Canadibiol (CDB) pode reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, como:

  • náuseas;
  • vômitos
  • dores;
  • ansiedade e depressão;
  • letargia.

Favorece a apoptose das células cancerígenas

O CBD é o principal composto medicinal da Cannabis e tem mínimos efeitos colaterais. Ele foi descoberto em 1940 e, de lá para cá, inúmeros cientistas se dedicaram a entender seus efeitos no organismo humano.

Nesse sentido, uma das descobertas mais importantes é a de que ele pode contribuir para das células cancerígenas. Ou seja, tem o potencial de exterminar as células do tumor no pâncreas.  

Em outras palavras, estudos indicam que a ativação dos receptores canabinóides, especificamente o chamado de CB2, pode induzir a apoptose de células de câncer pancreático sem afetar as células saudáveis. No entanto, mais estudos são necessários.

Reduz o potencial invasivo do câncer

Além de estimular a destruição programada dessas células, a substância demonstrou ser capaz de parar a vascularização do tumor, pois altera a morfologia dos vasos sanguíneos. Com isso, ajuda a reduzir o potencial invasivo do câncer.

Conclusão

Diante de tudo o que foi exposto, fica claro que o uso do Canadibiol no tratamento do câncer de pâncreas é uma alternativa terapêutica que vale a pena ser considerada pela equipe médica e pelo próprio paciente.

Os estudos sobre o tema seguem avançando e a ciência se esforça para dar mais esperança a quem recebe o diagnóstico. Por isso, se informar e buscar entender o que há de mais moderno em relação às estratégias terapêuticas é fundamental.